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Redução de custos do consultório: como fazer?
Por vezes, muitos médicos precisam lidar com a necessidade de promover a redução dos custos do consultório. Saiba como fazer isso mantendo a qualidade de atendimento e de prestação de serviços.
Reduzir custos do consultório é, e sempre foi, um tema relevante quando o assunto é gestão. No entanto, os impactos financeiros causados pela pandemia do novo coronavírus acenderam um sinal de alerta para médicos e administradores e tornaram esse tema o foco dos próximos passos daqui em diante. Embora já haja perspectiva de melhora do setor, ela deve ser gradual e exigirá que a boa gestão permaneça vigilante.
Antes de falar sobre redução de custos, é importante lembrarmos dos três pilares que sustentam o consultório de sucesso: marketing, experiência do cliente e gestão. Sendo assim, mudanças na gestão não podem impactar os outros pilares. Caso contrário, haverá um abalo no bom andamento administrativo. Então, como é possível enxugar os custos sem prejudicar a qualidade do atendimento e a captação de novos pacientes?
Redução de custos do consultório sem perder qualidade
Um bom administrador, seja ele profissional ou médico autônomo que gerencia seu próprio consultório, sabe que reduzir custos com prejuízo de qualidade no atendimento não é vantajoso. É preciso analisar a relação custo x benefício e, por vezes, alguma criatividade. Afinal, de nada adianta encontrar a fórmula perfeita para reduzir cursos se isso impacta a qualidade no atendimento. A seguir, trouxemos 5 dicas para auxiliar na missão de equilibrar todas as variáveis sem que nenhuma seja prejudicada:
Anote seus gastos
Você tem na ponta do lápis todas as despesas do seu consultório e exatamente quais seus maiores custos? Sabe mesmo ou tem uma vaga ideia? Em um consultório médico bem administrado e que deseja reduzir custos, tudo deve ser controlado. Contabilizar cada um dos pacotes de gazes, papel toalha, álcool em gel que entram ou saem parece um detalhe, mas quando avaliado em um montante de outras minúcias, pode fazer a diferença. Dimensionar os compromissos maiores, como luz, condomínio ou salário da recepcionista é simples. O desafio maior é controlar o que “não se vê” e que , quando “anotado” percebe-se o impacto. Sendo assim, destine um momento na semana específico para realizar essa gestão.
Crie uma cultura de economia
Criar uma cultura de economia significa envolver todas as pessoas que trabalham com você na meta de redução de custos do consultório. Para isso, não basta fazer uma reunião e dizer “precisamos economizar”. É preciso, de fato, envolver os funcionários, explicar onde os custos devem ser reduzidos e porque você precisa que essa meta seja alcançada. Apresente números, mostre-se disponível e engaje as pessoas no objetivo.
Gerenciamento de estoque
Todo consultório, grande ou pequeno, possui um estoque. Material de escritório, café, luvas, itens descartáveis para realização de procedimentos, etc. Fazer a boa gestão desses insumos significa não ter dinheiro parado. A dica é ter um estoque mínimo, mas criar uma metodologia para que nenhum deles falte. Designar um funcionário ou mesmo criar um alerta periódico na agenda para verificação de estoque resolve o problema.
Tempo de consulta
Há uma grande resistência de alguns profissionais em falar de tempo de consulta. Porém, esse é um item que pode ajudar bastante na redução de custos do consultório. Afinal, quanto mais consultas o profissional conseguir realizar em um dia, maior será sua receita. No entanto, há uma falsa ideia de que consultas mais curtas terão qualidade comprometida, e isso nem sempre é verdade. Pense de que maneiras o seu atendimento pode ser mais ágil e igualmente eficaz.
Mudança de mentalidade
Todas as dicas anteriores só são possíveis se esta for colocada em prática. A mudança de mentalidade é o fator fundamental para a redução de custos do consultório. O ano de 2020 nos mostrou que todos somos capazes de nos adaptar. Sendo assim, novas metodologias de atendimento como a teleconsulta deixaram de ser um tabu. O mesmo deve valer para novos modelos de atuação do médico. Um deles consiste em ocupar espaços compartilhados, que ofereçam planos mensais com flexibilidade para reservas de horários, planos pay-per-use e modelos que permitam networking entre profissionais de diferentes áreas. Modelos tradicionais, como consultório próprio ou sublocação de espaço ainda existem, mas ficarão cada vez mais obsoletos. Na nova mentalidade, usufruir sobressai-se sobre o ter.
Em locais onde o uso do espaço é contratado por hora, a preocupação com a gestão do espaço físico fica à cargo do administrador. O médico então capta os pacientes, agenda seus horários e atende com a excelência que lhe cabe. Para o paciente, a vantagem é ser atendido em um local de excelente padrão, bem localizado e com toda estrutura de conforto e atendimento. Para o médico, a vantagem é pagar apenas pelo tempo de uso e não precisar preocupar-se com detalhes administrativos.
Caso tenha interesse em saber mais sobre como podemos lhe auxiliar na redução de custos do seu consultório, venha conhecer o Espaço Plennus! Entre em contato conosco e agende sua visita! Podemos atendê-lo em nosso espaço na Barra da Tijuca ou no novo Espaço Plennus, no Centro.