Trabalhar em consultório próprio é uma batalha diária para muitos especialistas. Lidar com todas as burocracias que carregam o negócio, captar novos pacientes e saber administrar bem a agenda e as finanças são desafios que faz muitos desistirem e buscarem uma nova possibilidade. É nesse momento que o coworking para médicos entram em ação.
Infraestrutura adequada, flexibilidade no horário, autonomia financeira, expansão da rede de networking e agilidade dos processos são alguns dos principais benefícios que esse novo modelo colaborativo traz aos profissionais da saúde.
Mas, você sabe como ele funciona? A tendência que vem conquistando o mercado nada mais é do que uma nova maneira de atender o paciente. A ideia de um consultório compartilhado é trazer para o profissional a preocupação de apenas pensar em quem lhe traz receita e na atualização da profissão. Ter que administrar o negócio, com custos fixos como aluguel, água e luz já fazem parte do passado.
Em um consultório tradicional, por exemplo, o médico trabalha sozinho ou divide o espaço com outro profissional e os custos ainda são altos. Em um coworking, o objetivo é trazer diversas especialidades num mesmo lugar com horários flexíveis e custos de acordo com o tempo de uso do espaço. Com isso, é mais fácil equilibrar os atendimentos e ainda ter uma melhor otimização do tempo.
A organização e a acessibilidade do ambiente são fatores favoráveis e que proporcionam uma melhor qualidade na consulta. Por isso, investir num coworking é saber que o espaço escolhido estará pronto para atender as necessidades do médico e do paciente de forma plena. Mobiliário novo com manutenção constante permite um local aconchegante.
Poder escolher o melhor dia e horário a atender os pacientes no espaço compartilhado permite que o médico coordene melhor seu tempo. Muitas especialidades que trabalham com a parte cirúrgica têm esse diferencial para equilibrar a agenda. Outra possibilidade é atuar em diferentes coworkings e expandir o número de pacientes.
Ter um consultório fixo é saber que todo mês as contas têm que ser pagas e às vezes o que entra de receita não é o suficiente. Poder pagar apenas pelo tempo que se usa possibilita que o médico organize melhor suas finanças e possa investir mais em sua carreira, como cursos, especialização e participação em congressos.
Estar em contato com outros médicos é poder trocar experiências e viabilizar novas parcerias. Por exemplo, um nutricionista pode indicar um paciente para um psicólogo e vice-versa de uma maneira muito mais rápida e simples com essa nova modalidade.
Não se preocupar com agendamento de consultas, reposição de materiais para o consultório, manutenção de serviços de copa e limpeza diminuem o estresse físico e mental do médico. A ideia é focar no paciente e não em questões administrativas que demandam mais dinheiro e mais tempo.
Sentir-se cuidado. O momento da confirmação da consulta até o reparo de um equipamento com defeito permite a tranquilidade do profissional. A função desse novo conceito colaborativo é trazer amparo a todo momento de forma prática e rápida sem mais burocracias.
Investir em marketing e publicidade é um diferencial para qualquer tipo de negócio. E no coworking, o próprio empreendimento trabalha na sua divulgação e como consequência os médicos que nela atuam. A exposição do espaço é feita de forma espontânea e sem custos extras para o médico, o que pode aumentar ainda mais a sua carteira de clientes.
Apesar de tantos benefícios dessa nova modalidade, a escolha do ambiente deve ser feita com muita seriedade. Além de escolher o melhor espaço que atenda o profissional e seu público, é essencial a busca por referências sobre o empreendimento, opiniões de outros médicos e, em casos de novos coworkings, entender bem a proposta oferecida. Afinal, o tiro pode sair pela culatra e a imagem do médico pode ser manchada rapidamente após uma decisão ruim.
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